O popular grito de socorro, ao longo de tantas gerações tradicional, como pode entender-se?
Primeiro, houve a Companhia de Guardas; a seguir, existiram a Guarda Real de Polícia, a Guarda Militar da Polícia e também a Guarda Nacional; depois, a Guarda Municipal; mais tarde, a Guarda Republicana; e logo, até hoje, a Guarda Nacional Republicana. O termo e uma certa idéia de "guarda" encontram-se fundamente instalados na ideossincrasia dos portugueses.
Guarda (segundo o Dicionário Prático Ilustrado, Porto: Lello e Irmão, 1978) significa “vigilância exercida sobre alguém ou alguma coisa”; “serviço de militares exercendo vigilância”; “tropa especialmente encarregada de defender um soberano”.
Guarda Republicana é a guarda da res publica, a coisa que é pertença de todos; herdeira das Guardas Municipais e da Guarda Real de Polícia, “força que se limitou a adaptar a Guarda Municipal ao novo regime, sem uma alteração profunda do seu pessoal, perdoado em virtude da atitude contemporizadora do seu último comandante geral, nem da sua farda, onde se mudaram emblemas e distintivos...”; (SANTOS, António Pedro Ribeiro dos – O Estado e a Ordem Pública. Lisboa: ISCSP, 1999.) cujo nome se apresenta próximo da Garde Republicaine de Paris, corpo da Gendarmerie francesa.
A Guarda é “nacional”, com proximidade onomástica à Guarda Nacional, radicada no republicanismo da revolução liberal de 1820; a sua designação implica abrangência espacial e há que ter em conta as implicações de tal designativo...
A Guarda Nacional Republicana, força de segurança, organizada como corpo especial de tropas, de natureza militar, com largas e complexas atribuições de polícia na Segurança Interna, colabora na execução da política de Defesa Nacional, cumprindo as missões militares que lhe forem cometidas em cooperação com as Forças Armadas e prestando Honras Militares e outras de protocolo do Estado. A sua presença diária em todo o território nacional e no mar territorial complementa o papel das FA na Segurança e Defesa e é altamente simbólica em termos de soberania.
De Zé Paisano a 8 de Julho de 2007 às 00:01
Sr. Agapito
Isso é que é arrogância... não discute assuntos militares com civis. Bolas! Aos civis só dá ordens, não é?
Pelo que li antes há quem ache que a sua guarda não é militar.
E os Pides de Angola iam caçar o quê? Não deviam ser jacarés, se calhar iam caçar aqueles animais mais conhecidos pelos minons ou minãos também chamdos turras. Ora foi-se meter com caçadores desses bichos, claro estava à espera de quê?
O senhor Agapito também era um bocadinho ingénuo quando era jovem, mas isso deve-lhe ter passado depois quando entrou para a guarda e reparou que a pide e outros no género, como por exemplo a Legião tinham fortes infiltrações na sua organização. Não há nada como aprender com a experiência. È por isso que trata assim os pobres civis como eu e aquela senhora tão bem educada.
Cumprimentos sr. Agapito e vá continuando assim que ainda há de ter um enterro muito bonito e muito frequentado
De
agapito a 8 de Julho de 2007 às 20:14
Sr. Zé Paisano
A arrogância que me atribui não é tanta que me impeça de lhe responder. É uma questão de principio não discutir assuntos profissionais com quem não est á a par das situações. É verdade que quando somos somos jovens sempre temos alguma ingenuidade. É próprio da idade que com o tempo se vai perdendo e nos obriga a por à defesa. Claro que ao longo da vida fui encontrando muita gente dessa infiltrada mas aí j á os topava ao longe. E alguns eram personagens bem colocados. Quanto ao que leu sobre a guarda são meras opiniões que não passam disso mesmo. Respeito-as mas não mais do que isso. A respeito de educação registo o reparo mas não recebo lições de ninguém, até porque no caso vertente não houve ,nem podia haver qualquer incorrecção. Sobre o meu funeral esteja descansado que não espero que l á vá . Sobre este assunto já fiz as minhas disposições e não pretendo dar incómodo a ninguém. Saudações
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