Com origens diversas, fruto de sugestões de observadores independentes ou eventualmente de sopros fantasmagóricos, sob a forma de conversas “de café” ou “de caserna”e veiculadas pela blogosfera, andam por aí algumas ideias não oficiais sobre a evolução da Guarda.
Num novo período de tempo de vésperas, não defendendo e mesmo contrapondo alguns pontos de vista mas mantendo uma postura metodológica de abertura, convém prestar-lhes atenção pois podem influenciar o processo.
José Tavares, no blog Do Miradouro
§ A estrutura superior de comando da Guarda está inflacionada, com prejuízo para as unidades operacionais.
§ A Guarda tem razão de ser enquanto tiver capacidade para actuar em cenários de guerra.
§ O emprego da GNR em acções de SAR não torna necessário ter generais nos seus quadros nem obriga a usar os mesmos nomes para as funções.
§ . Para evitar generais “de segunda”, podem dar-lhes outros nomes.
Guarda Abel, nos blogs Do Miradouro e Securitas:
§ Atenda-se ao preconizado pelo MAI Alberto Costa: distinguir a actividade policial da administração e direcção das instituições policiais.
§ Continuo a pronunciar-me contra a descaracterização institucional da GNR, à qual deve ser reconhecido um valor específico no sistema de segurança.
§ È possível a separação da esfera própria duma direcção nacional, civil, da esfera dum comando operacional, militar.
§ Linhas possíveis para orientar a reforma:
Respeitar a terminologia da CRP e definir a GNR como força militarizada de segurança interna.
Redesenhar carreiras, com hierarquia específica.
Formar os oficiais em escola da GNR, sem prejuízo da formação estritamente militar e complementar ser realizada em estabelecimento de ensino superior militar.
Afectar À Guarda competências exclusivas em domínios da segurança interna, justificadas pela capacidade operacional e não pela “natureza”.
Guarda Abel, no blog Securitas:
§ O caminho para a GNR ser viável é apostar na diferenciação ou na especialização de funções, as quais deverá procurar exercer em exclusivo e, sobretudo, apostar na valorização dos seus recursos humanos.
§ A Guarda encontra-se dilacerada entre transformar-se numa Guarda Nacional (resvalando para o campo da Defesa Nacional, 4º Ramo) ou transformar-se numa Polícia rural, encaixando-se nos nichos não disputados pela PSP (o que garante permanência e identidade no sistema de Segurança Interna).
§ Disputar com a PSP a afectação de competências próprias no domínio da Segurança Interna, procurando equilíbrios e compromissos, não resolve a permanência e individualidade neste Sistema.
§ A GNR terá que admitir uma progressiva civilinização, abdicando de aspectos da sua cultura organizacional e depurando outros, adaptados à sua própria realidade. Trata-se de salvar o que há a salvar na putativa matriz militar.
§ Algumas linhas para reformar a GNR sem atender a lobies:
Introduzir uma Direcção nacional.
Circunscrever os generais em comissão de serviço ao comando operacional, subordinados à Direcção Nacional.
Respeitar a terminologia da CRP e definir a GNR como força militarizada de Segurança Interna.
Redesenhar as carreiras, com nomenclatura específica.
Formar os oficiais em Escola da GNR, sem prejuízo de a parte estritamente militar e complementar poder ser feita em estabelecimentos de ensino superior militar.
Afectar à Guarda competências exclusivas em domínios da Segurança Interna, justificando-as pela capacidade operacional.
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