Apostar forte num modelo com especificidade gendármica, preservando e reforçando cuidadamente a coesão interna a todos os níveis. Olhar optimisticamente em frente e para cima, antecipando mudanças e navegando na crista da onda. São “flutuadores” que permitirão à GNR sobrenadar na Terceira Vaga e prevalecer no futuro. E o futuro já começou.
In Revista SEGURANÇA E DEFESA, nº 5:
Artigo "A GNR e o Futuro";
Extracto do subtítulo "Esboçar o Futuro";
Autor - Armando Carlos Alves.
A violência, a complexidade e a amplitude das acções em que a GNR é chamada a intervir vão crescer. Visionando o polícia, o soldado e o gendarme dos próximos tempos, há que desenhar o guarda do futuro, concebido como interface entre o polícia e o soldado, capaz de desempenhar todas as acções de polícia e de acompanhar a revolução nos assuntos militares. Em simultâneo, desenhar, instalar, experimentar e desenvolver o Posto Territorial para o Sec XXI.
In Revista SEGURANÇA E DEFESA, nº 5:
Artigo "A GNR e o Futuro";
Extracto do subtítulo "Esboçar o Futuro";
Autor - Armando Carlos Alves.
A valorização dos recursos humanos é fundamento indispensável no processo, implementando a – difícil de imaginar mas a prazo necessária – subida para nível superior da escolaridade base, aumentando e aperfeiçoando a formação profissional, incrementando o período inicial de trabalho policial sob tutor experiente.
Acontecendo que a evolução do País caminha no sentido da formação de duas grandes áreas metropolitanas, algumas cidades médias e pequenas; que o espaço social caracteristicamente rural tende para simples resíduos desertificados; o factor rurbanização – a mudança no espaço social anteriormente rural, ocasionada principalmente pela adopção rápida e extensa dos modelos do espaço social urbano – assume especial importância. Razão acrescida para que a GNR cuide do policiamento comunitário, baseado no Posto Territorial, operando como “nó da rede Guarda” e tendo no terreno os seus patrulheiros, antenas em rede, cada vez mais dignificados e especializados na proximidade às populações.
In Revista SEGURANÇA E DEFESA, nº 5:
Artigo "A GNR e o Futuro";
Extracto do subtítulo "Esboçar o Futuro";
Autor - Armando Carlos Alves.
A GNR, para sobreviver às grandes mudanças revolucionárias da Terceira Vaga, está obrigada a olhar o mundo de um modo novo, tendo em atenção que “as funções e os processos dominantes na Era da Informação, organizam-se, cada vez mais, em torno de redes”. Estão já em marcha os processos respeitantes a “sociedade em rede”, “polícias em rede” e a Guarda está envolvida; tem que desenvolver-se com celeridade a “GNR em rede”.
Acompanhando o sociólogo e professor Manuel Castells, adquirimos o conceito de que “a rede é um conjunto de nós interligados.” E esclarece que “Uma estrutura social, com base em redes, é um sistema altamente dinâmico, aberto, susceptível de inovação e isento de ameaças ao seu equilíbrio. As redes são instrumentos apropriados... para o trabalho, trabalhadores e empresas baseados na flexibilidade e adaptabilidade; para uma cultura de desconstrução e reconstrução contínuas; para uma política destinada ao processamento instantâneo...; para uma organização social que vise a superação do espaço e a aniquilação do tempo.”
Quando o conceito de “aldeia global”, de Mc Luhan, tem vindo a ser substituído por um outro de “cidade global”, a Guarda tem de apostar forte nas novas tecnologias da informação, para a execução e o controlo operacionais, e desenvolver e agilizar um sistema horizontal, veloz e eficaz, de informação interna, para garantir a comunicação instantânea com todos os elementos do dispositivo. Garantindo assim a cobertura do espaço, em tempo real, com os fluxos de conhecimento.
In Revista SEGURANÇA E DEFESA, nº 5:
Artigo "A GNR e o Futuro";
Extracto do subtítulo "Esboçar o Futuro";
Autor - Armando Carlos Alves.
...o pessimismo que, segundo o general Eisenhower, “nunca ganhou qualquer batalha”, deve ser apenas um dos cenários a desenhar; a revolução traz consigo uma miríade de desafios e oportunidades, que permitem perspectivar um cenário optimista. Os problemas em catadupa postos pela mudança acelerada e revolucionária “exigem que se pense para além dos limites do que é conhecido”. Para sobreviver, a Guarda tem que acompanhar a revolução civilizacional, desenvolver conhecimento e antecipar mudanças, procurando ter em conta os princípios que os Toffler consideram fundamentais e com maior importância para o futuro em marcha: o tempo, o espaço e o conhecimento.
Atenta a complexidade da situação, a GNR não pode esperar passivamente que a modernização venha de fora, sujeitando-se a submergir e afogar-se na onda revolucionária. Cabe-lhe acelerar e desenvolver a aquisição dos novos poderes do conhecimento. Urge promover estudos orientados pela prospectiva – olhando para o futuro não imediato a fim de procurar prevê-lo – e pela futurologia – projectando tendências estatísticas de modo a construir cenários realistas – o que aconselha a criar um gabinete pluridisciplinar de Investigação e Desenvolvimento.
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Artigo "A GNR e o Futuro";
Extracto do subtítulo "Esboçar o Futuro";
Autor - Armando Carlos Alves.
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