A roda da dinâmica social vai percorrendo os mais diversos processos associativos e dissociativos, entre estes muitos problemas relacionados com insegurança. Registam-se factos, levantam-se novas questões, esboçam-se teorias...
As dificuldades por que passam as polícias para manterem a Ordem Pública constituem sobretudo um reflexo do impasse em que se encontra o sistema da justiça penal. Para obviar à ameaça de desorganização social no sistema, não basta produzir reformas nas Forças de Segurança.
O sentimento de insegurança tem a ver com as emoções das pessoas, as suas reacções, os modos como se apercebem da desordem ou da violência. E a ideia que se tem de insegurança vai evoluindo com a sociedade. Cada vez mais, além da pressão factual da delinquência, as pessoas são incomodadas pelas chamadas incivilidades. Estas, nem sempre previstas e puníveis pela Lei, colocam os polícias em dúvida sobre deverem ou poderem actuar e, perante tal dúvida a absterem-se de intervir. Assim se estabelece e desenvolve um clima de insegurança latente, que favorece o aparecimento de espirais de desordem e de violência.
Nas sociedades modernas, a insegurança está para além da dimensão de uma simples crise sectorial, assiste-se ao desenvolvimento de uma desordem de massas, propiciadora de delinquência que fica impune. Com muita frequência, os polícias sentem a ausência de apoio do sistema judicial, com o qual em princípio devem rodar conjuntamente e encontram-se relativamente desarmados perante uma realidade que os ultrapassa.
Vivemos numa sociedade em que a lei perdeu um sentido comum e nem a polícia nem a justiça, por si sós, são capazes de o esclarecer e impor.
Será que, perante este andamento da roda, se pode colocar como hipótese a existência de um eixo do mal? Parece evidente a existência de algum desgaste no eixo, verificando-se mesmo inversão de valores em muitos aspectos, provocando nele forte corrosão. Mas nem por isso ele deixa de ser o indispensável suporte da roda. O perigo está na quebra do eixo, que ocasionará o desequilíbrio e o colapso da roda.
A ideia magistral ensinada por Adriano Moreira diz-nos que o eixo da roda é constituido por valores permanentes baseados na família, na amizade, na profissão, na cidadania, acontecendo que o eixo acompanha a roda mas não anda. "Há valores, ideias, concepções, que florescem mais fortes depois da provação." Importante é encontrar o eixo e identificar-se com ele.
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