Domingo, 21 de Dezembro de 2008

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publicado por Zé Guita às 16:12
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Terça-feira, 16 de Dezembro de 2008

FORÇA PÚBLICA E INTERROGAÇÕES

          As televisões, nestes últimos dias, têm insistentemente mostrado ao mundo imagens dos acontecimentos na Grécia: a morte de um adolescente que apedrejava um carro policial, causada por um tiro da polícia. ao reagir ao apedrejamento, terá sido pretexto para originar grandes e continuadas manifestações, num crescendo de violência e vandalismo. Distúrbios alastrados a várias áreas do País  em questão e logo mimeticamente repetidos noutros Estados da União Europeia.

            Alguma reflexão sobre tais imagens, para além de ter em conta a normal contenção operacional da força pública e  que os acontecimentos em causa podem corresponder ao eclodir de uma situação social explosiva, permite deduzir que as mesmas contêm - com ou sem intenção -  mensagens verdadeiramente mobilizadoras para o desacato: 

- aos desordeiros tudo é consentido, desde o apedrejamento à destruição indiscriminada de bens até ao "inocente" lançamento de coqueteiles molotov sobre agentes policiais;

- a força pública encontra-se manietada por directivas que a impedem de ser violenta, isto é, de usar a força;

- uma força pública que quando atacada não reage perde eficácia;

- um governo fraco, desacreditado, receoso aniquila a autoridade do Estado e demonstra a debilidade da sociedade;

- o governo só governa quando lhe obedecem;

- o agravamento das crises  económicas e sociais justifica o caos nas ruas...

 

              Interrogações a meditar:

- No desafio da desobediência civil e da revolta dos fracos  contra a força pública vale tudo?

- Trata-se de manifestar descontentamento ou de guerra civil?

- Uma força pública atacada à pedrada só pode responder com pedras?

- Uma força pública atacada com coqueteiles molotov pode reagir com meios iguais?

-  Para que serve a força pública?

-  A revolta social justifica a impunidade?

- Uma força pública meramente passiva consegue alguma eficácia?

- Face às crises financeira, económica e social, a desobediência civil e a revolta nas ruas vâo alastrar?

- Mal amadas e caso se encontrem desapoiadas pelo poder político democrático, quais serão as tendências possíveis das forças públicas no terreno?

- Há entre nós alguns sinais de alerta, indicadores de estarmos a caminho de revolta nas ruas? 

          

publicado por Zé Guita às 12:08
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Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008

POLICIAMENTO E EQUILÍBRIOS

          Actualmente, as acções de polícia deparam-se com situações fortemente dilemáticas acerca das organizações e das atitudes e comportamentos operacionais: o dilema civil/militar; o dilema tradição/modernidade; o dilema polivalência/especialização; o dilema prevenção/repressão...

          São muitas as vozes, lamentos e reclamações em torno da falta de patrulheiros polivalentes -  generalistas -  e da indispensabilidade de formar peritos em certas áreas - especialistas - que, de algum modo, todos têm alguma razão. 

            Na Guarda assume vulto a falta de patrulheiros no serviço territorial, resultado de ter vindo a ser feito grande esforço na indispensável formação de especialistas e no assumir de novas missões no exterior sem o necessário correspondente aumento de efectivos.

            Mostra-se urgente o recompletamento dos postos territoriais, a formação sólida  mais completa e a dignificação dos patrulheiros territoriais polivalentes. 

             Afigura-se obrigatória a formação de especialistas em diversas matérias e, além da sua integração no dispositivo territorial,  a constituição de unidades especiais, com capacidade pericial e podendo actuar em qualquer ponto do dispositivo, em sobreposição das unidades territoriais;  seriam núcleos duros de cada especialização, com capacidade operacional alargada, vectores de inquietação, ninhos de investigação e desenvolvimento e formadores de especialistas.

 

               O policiamento preventivo, tradicional, mais ou menos ostensivo, de vigilância geral, é defensivo e corresponde bastante à  tão propalada idéia da polícia de proximidade. Contribui para a segurança e para a resolução de problemas. Mas não basta para enfrentar a grande e crescente criminalidade.

               O policiamento repressivo, como intervenção intensiva, em operações planeadas e concentrando e coordenando meios especializados sobre alvos específicos configura uma polícia ofensiva. Revela-se imprescindível para enfrentar a criminalidade violenta e organizada.

                É necessário encontrar um equilíbrio entre o policiamento tradicional do patrulheiro polivalente e as grandes operações policiais que integram especialidades coordenadas.

 

 

                 

publicado por Zé Guita às 12:20
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