O movimento ideológico e político defensor da desmilitarização dos corpos militares de polícia esteve na moda e ainda não terminou completamente. Os casos grego, belga e austríaco são motivos para estudo desapaixonado. A desmilitarização terá sido sobretudo formal e mesmo aparente.
A desmilitarização, invocada por vezes com razões de facto outras vezes por motivos corporativistas e oportunistas, outras ainda por moda, acabou por constituir assunto justificativo para reorganizar profundamente a polícia.
Aos diversos actores envolvidos na reorganização, há que recordar uma realidade que se tem mantido quase silenciada: em simultâneo com a policialização/desmilitarizaão dos corpos militares de polícia verifica-se uma cada vez mais forte militarização dos corpos civis de polícia. Para lá das operações cosméticas que visam afastar o "fantasma de César", desenvolvem-se nos corpos civis de polícia características militares que configuram e favorecem o "fantasma de Fouché".
A militarização crescente dos aparelhos policiais ditos civis é notória na multiplicação das unidades especiais de intervenção com figurino militar (comando, armamento, uniformes, mentalidade, treino), tanto na Europa como na América.
Pode constatar-se que é a natureza da conflitualidade a enfrentar que determina o tipo de força a empenhar. E as ameaças são cada vez mais frequentes e complexas, o que exige forças da ordem cada vez mais bem organizadas e musculadas. Tudo levando a apontar como falacioso o argumento da desmilitarização policial.
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