Numa altura em que a alto nível se encara como hipótese selecionar o "1º de Dezembro" entre os feriados nacionais portugueses a anular a bem da produtividade, ao que parece sem ouvir a Nação sobre a escolha, é oportuno ler com alguma atenção o texto seguinte.
“A ideia de unir Portugal a Espanha, a ideia de constituir uma Ibéria, todos os homens públicos, todos os partidos no reino vizinho a têm e a manifestam. Não há para que ocultá-lo. Esta preocupação existe, com mais ou menos intensidade, no espírito de todos os espanhóis.
Não podemos nós, os portugueses, deixar de ter em conta este facto de transcendente importância, quando se trata não só da nossa política externa se não também da nossa política interna, da nossa administração, da nossa vida social. Temos que estudar atentamente todas as condições, presentes ou futuras, que podem pôr em risco a nossa independência; temos que prever todas as eventualidades, que pesar todas as circuntâncias, que ponderar todos os actos que podem influir sobre o nosso futuro. Temos que cuidar dos nossos interesses, mantendo sempre com a nobre Espanha as relações de cordial amizade, de benévola e franca intimidade, que a vizinhança, as analogias de tradições, as conveniências económicas e a conformidade de interesses no que respeita às grandes questões que hoje se ventilam na Europa, nos estão instantemente aconselhando.
Sobre esta questão, nem nós nos devemos iludir, nem a franqueza, tão própria do carácter espanhol, nos quer enganar. Basta ouvir os discursos dos homens públicos no parlamento e fora dele, ler os artigos da imprensa e as numerosas publicações políticas que se fazem na Espanha, para se reconhecer o estado da opinião.
Ouçamos desassombradamente as vozes que nos vêm de Castela.
… e, fortes no nosso direito, seguros da proficuidade das nossas doutrinas, com espírito enérgico mas não violento, estudemos os factos, as opiniões, as tendências; busquemos conhecer os perigos para os combater; tratemos de criar em torno de nós a benevolência, a simpatia, a amizade das nações para que nos dêem força. Projectemos a luz da verdade sobre os preconceitos e os erros que nos podem prejudicar; façamos, enfim, dos princípios liberais e democráticos da actual constituição de Espanha, da emancipação política dessa nação amiga, os nossos melhores e mais seguros aliados. …
Teve Portugal desde a sua origem, um carácter de independência bem manifesto. O povo não deixou nunca de fazer ouvir a sua voz nos negócios públicos … A vitalidade da nacionalidade portuguesa está na acção popular, que sempre se tem feito sentir em todos os grandes períodos da nossa história. (JOÃO DE ANDRADE CORVO, 1870)"
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